O presente estudo teve preocupação fundamental analisar, a perceção dos decisores políticos portugueses acerca da importância da Competência Emocional no seu desempenho, bem como a identificação das variáveis preditivas daquela Competência nesses decisores. A partir de tal perceção e identificação, analisou-se a correlação das capacidades da Competência Emocional, na procura das linhas estruturantes do atual perfil do decisor político, para delinear depois o perfil de um decisor político ressonante e transformacional, capaz de resistir aos atrativos, mas lamacentos, bastidores da participaria, não fazendo da 'Corrupção Emocional', alicerçada no 'lado da Inteligência Emocional' e no 'Maquiavelismo Emocional', a base de uma práxis que tem levado ao descrédito da classe dos decisores políticos. A amostra do estudo cobriu todos os órgãos de decisão política portugueses, com exceção da Presidência da Republica.